sexta-feira, 29 de julho de 2011

Gestão de Pessoas


Esta semana assistindo ao filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o imortal Carlitos gira parafusos enormes com chaves gigantes durante algum tempo. A cena dramatiza o trabalho duro realizado por operários em fábricas de qualquer parte do mundo. O que torna cômica a cena é que, mesmo depois de se afastar dos parafusos, o personagem continua andando e gesticulando como se ainda estivasse executando a tarefa, numa espécie de tique nervo, adquirido em função do desgaste pelo trabalho exaustivo e mecânico.
       Durante muito tempo acreditou-se que para que uma empresa pudesse crescer e sobreviver num mercado altamente competitivo bastava exigir o máximo de seus trabalhadores, sem se preocupar com outras variantes como a saúde dos indivíduos, o ambiente de trabalho, a segurança na execução das tarefas, a capacidade do gestor em motivar seus subordinados, etc. Felizmente, os tempos estão mudando e as empresas começam a enxergar a importância destas e de outras  questões relevantes para garantir o sucesso da instituição. Ou seja, para que a empresa seja bem sucedida é fundamental que seus empregados estejam bem, afinal de contas, só se estiverem em boas condições de saúde, física e psicológica poderão executar suas tarefas com satisfação.
       Hoje sabemos que o capital intelectual é um dos principais fatores para manter a empresa competitiva. A tecnologia, claro, simplificou muitas coisas, e no mundo em que vivemos atualmente, vemos muitas máquinas, sejam elas computadores ou robôs, substituindo indivíduos em inúmeras tarefas. Entretanto, qualquer gestor que se preze, sabe da importância de se manter os talentos de sua empresa. Para isso, é preciso investir na saúde e no desenvolvimento intelectual do indivíduo, proporcionar-lhe entre outras coisas, boas condições de trabalho e de crescimento na carreira, além de uma remuneração descente. Esta é a única forma de manter os talentos já existentes numa instituição e propiciar a formação de novos, para tanto é necessário que toda a equipe esteja sincronizada, pois nenhuma equipe funciona sem o empenho de todos.
Texto baseado na Revista Expresso edição maio de 2011 / DR – BA Correios
               

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